O Dispositivo Intrauterino (DIU) é amplamente adotado como método contraceptivo, sendo escolhido por aproximadamente 170 milhões de mulheres, conforme informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Embora seja bastante difundido e bem mais eficaz que a pílula contraceptiva, persistem algumas incertezas relacionadas a esse método.
Nesse sentido, é essencial realizar consultas periódicas com a ginecologista para avaliação regular da posição do DIU, especialmente se houver qualquer preocupação ou percepção de sintoma anormal.
O DIU, ou dispositivo intrauterino, é um método contraceptivo amplamente utilizado devido à sua eficácia com um dos menores índices de falha, que é de 6 a cada 1.000 usuárias por ano.
Para comparação, a pílula anticoncepcional tem uma taxa de falha com uso típico de até 8 para cada 100 usuárias ao ano.
Este dispositivo é composto por uma haste maleável em forma de "T" e é inserido no útero.
O DIU atua de maneira a evitar a gravidez através de diferentes mecanismos, dependendo do tipo escolhido.
Assim, existem três tipos principais de DIU: o de cobre, o de cobre com prata e o hormonal.
Cada um deles tem mecanismos específicos para prevenir a gravidez, confira abaixo:
Diante dessas opções, a escolha do DIU ideal dependerá das necessidades e preferências individuais da paciente e da análise da especialista.
Inicialmente, precisamos entender o que é o fio do DIU!
É bastante simples: o fio fica localizado na extremidade do dispositivo e, quando inserimos o DIU no útero, o fio fica para fora do órgão, mas dentro da vagina.
Seu propósito é facilitar a retirada do DIU no futuro, além de permitir o monitoramento da posição do dispositivo.
Inclusive, se você inserir os dedos na vagina e sentir o fio do DIU, isso é perfeitamente normal, o importante é não puxá-lo, pois isso pode deslocar o dispositivo ou causar lesões.
Porém, com o tempo e devido aos movimentos do útero, pode ocorrer do fio entrar completamente no útero.
Isso não chega a ser um problema, mas indicaremos a realização de uma ultrassonografia para avaliar se o DIU continua bem posicionado.
Então, estando o DIU no lugar certo, a paciente poderá seguir a vida normalmente.
Uma outra possibilidade ao se perceber que os fios do DIU não estão visíveis é que o corpo tenha expulsado o mesmo.
Por isso é importante fazer a ultrassonografia para checar se ele ainda está no útero.
O momento da retirada do DIU pode trazer alguns desafios neste caso.
Isso porque, não poderemos puxar o fio e retirá-lo.
Nessa situação, tentaremos encontrar os fios com o auxílio de uma pinça endocervical e, caso isso não funcione, será necessária a realização de uma histeroscopia para remoção do mesmo.
Caso você perceba que o fio do DIU não está mais no mesmo lugar, é válido tomar algumas precauções até realizar o exame e se certificar que o dispositivo segue bem posicionado.
Aqui estão algumas ações que você pode considerar:
Evitar relações sexuais
Até que você passe por uma avaliação, é aconselhável evitar relações sexuais para reduzir o risco de gravidez.
Não tente remover por conta própria
Nunca tente remover o DIU ou ajustar sua posição por conta própria.
Isso deve ser feito somente pela especialista.
Considerar métodos contraceptivos adicionais
Se houver preocupações sobre a eficácia do DIU devido ao deslocamento, aconselhamos que você utilize métodos contraceptivos adicionais, como preservativos, até que a situação seja resolvida.
Como vimos, o fato do fio do DIU entrar no útero não significa que o dispositivo deslocou.
Inclusive, o deslocamento do DIU é um evento raro, mas é importante conhecer alguns sinais.
Pode ocorrer de observarmos deslocamentos nos primeiros quatro meses de uso, período em que o corpo está se adaptando ao dispositivo.
Eventualmente, durante a menstruação, as contrações uterinas também podem provocar movimentos que levam o DIU a se reposicionar.
Além disso, por se tratar de um corpo estranho, o organismo pode reagir tentando expulsar o dispositivo.
Os sintomas que indicam que o DIU está deslocado variam, e é importante estar atento a qualquer sinal que sugira uma mudança na posição do dispositivo.
Alguns sintomas comuns incluem:
Lembre-se de que a assistência médica adequada é indispensável para avaliar a situação e determinar se é necessário reposicionar, substituir ou remover o DIU.
Ignorar o problema pode resultar em complicações, incluindo uma gravidez indesejada.
Então, em caso de dúvida ou ao perceber qualquer irregularidade em relação ao DIU, agende uma consulta com a ginecologista imediatamente!
Ginecologista e Obstetra de formação, eu acredito que informação é a maior forma de poder que podemos ter. Como médica, tenho a missão de trazer a vocês o maior número de informações possíveis, a fim de poder ajudá-las a participar ativamente do cuidado da sua saúde.
Acredito que a prevenção é a melhor escolha sempre e que o engajamento da paciente no tratamento é a melhor forma de ele dar certo.
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